Olho para trás. Vejo o tempo que passou. Já passou por mim e acena-me. Pergunta o que é feito de mim... eu pergunto o que é feito dele e o que ele carrega... vejo-o tão pesado... naqueles passos largos de modo a ninguém o alcançar... enquanto eu... enquanto eu me sinto leve... E vai passando. Continua a passar. Já passou. Outra vez. E vem a passar agora. Não pára.
Em três dedos de conversa recordei-lhe que só aqui viria quando algo me chamasse cá... quando tivesse letras para aqui soltar, libertar, desafogar pensamentos desafogando-me a mim até me sentir sentir leve outra vez.
Deu-me as boas vindas.
Aqui estou.
Aqui retorno.