sexta-feira, 31 de março de 2006

"Muito"... pode já ser demais


Hoje percebi que há pessoas que quanto menos souberem melhor. A vida mostra-nos coisas destas, há que saber receber e transmitir a mensagem, ou mesmo emiti-la se formos nós a fonte da mesma, mas tão ou mais importante que comunicar é saber fazê-lo!!! Sim porque não basta debitar meia dúzia de palavras para um alguém que nos ouça... há que saber que palavras e que alguém... se não haveria de ser bonito, todos a falarmos, de tudo, para todos...:p Mas, de facto, outra questão se levanta... tão ou mais importante do que saber receber e devolver a tal mensagem, sem lhe acrescentar um ou dois pontos, é saber guardar o que só a nós nos diz respeito, aquela meia dúzia de sílabas que, não sendo fundamentais para a compreensão da mensagem, apenas lhe acrescentam algo que pode vir a ser alvo de confusão, desentendimento ou pior que isso. Isto também depende (e muito) do ouvinte... a mensagem que transmito raramente é igual à que é ouvida, sofre um complexo processo de interpretação, dependente dos horizontes e da própria maneira de ser, +ou- complexa de cada um...
Porque uma simples frase pode gerar, inesperadamente, um processo de gasto extremo e supérfluo de energia para o nosso cérebro com consequências desconhecidas e também porque a comunicação é tudo (giramos, indiscutivelmente, à sua volta)... nem tudo se deve comunicar, para o bem de todos...
Não se trata, obviamente, de mentir porque nunca há razão para o fazer mas, simplesmente, omitir o que, de facto, pode ser omitido para que não se criem falsas interpretações que podem ser o ínicio, ou o fim, de muita coisa... e também há que não generalizar isto para todas as situações, claro...as "generalizações" são do pior que anda por aí...tal como os "pressupostos" que se constroem como bases sólidas absolutas, aparentemente inabaláveis, a par do "sempre" e do "nunca"...estes são 4 termos gastos na nossa sociedade, de tão utilizados (directa ou indirectamente) que são...

Conhecimento (ou suposto conhecimento) a mais sobre determinado assunto ou área pode gerar sentimentos bem mais feios e lamentáveis. Nada que, na verdade, eu já não soubesse, mas quando o mesmo facto nos aparece diante do rosto de uma maneira relativamente frequente e, quando, apesar de o desviarmos, ele insiste em se fazer notar, alguma coisa, pelo menos, nos está a fazer, nem que seja pensar no assunto... às vezes o demasiado óbvio é o mais difícil de perceber , exactamente por tão óbvio ser...


De maneira que, de hoje em diante, há que tentar separar tudo cada vez melhor... o trigo do joio, o comentário da confissão, o fundamental do supérfluo... (além do vidro, do cartão e do papelão...)...para o bem de todos!!

segunda-feira, 27 de março de 2006

Dia Mundial do Teatro




A vida é a primeira peça de teatro que não permite ensaios... por isso ama, sofre, ri, chora antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos....

(autor desconhecido)




Desculpem, mas hoje, não percebo porquê, não consigo postar imagens...:( As máquinas têm sempre razão mas, neste caso, não percebo que razão ela poderá ter e porque tanto teima... enfim...amanhã pode ser que lhe corra melhor o dia...:p


Dei por mim...

Hoje dei por mim a escrever fitas de fim de curso. A recordar momentos. Breves momentos mas que carregavam em si a força de uma vida. Traziam o fardo de uma preocupação, a alegria de um olhar, a magia de um amigo... revi esse mágico a transformar o preto em cinza, a lágrima no sorriso, a revolta num alívio...
Dei por mim a sorrir sozinha como se o estivesse a rever. O momento, a companhia, a gargalhada... Dei por mim a imaginar uma cena, outra e outra, numa sucessão de imagens aparentemente dispersas, sem sentido, que formavam, no seu conjunto, verdadeiras relíquias cinematográficas dignas de lucrosas bilheteiras. E parece que naqueles breves minutos tudo acontecia, precipitadamente. Assisti ao ínicio, reconheci os actores e a história, previ o desfecho final e guardei. Guardei o bilhete como se ele trouxesse o código de entrada para uma obra. Rara. Minha. Uma obra que a outros nada representa, uma obra que não é lucro, é vida...
Cavalgava eu nestes pensamentos quando fiz uma paragem brusca. Tudo aquilo me soou a estranho. A despedida. Ao final de um ciclo. 5anos que vistos de longe pareciam pouco, tal como alguém avista um castelo lá ao longe, pequeno, que aumenta de magnitude à medida que nos aproximamos e que acaba por se impor, à nossa frente, como uma majestosa muralha. Aproximei-me, então... Como esperado, os 5anos tornaram-se num imponente edifício que ali se tinha construído, à minha frente. Em 5anos cresceram árvores de esperança, brotaram a flor, desenvolveu-se o fruto. Alguns ainda persistem, colho-os todos os dias. Outros caíram. Precipitaram-se. Não contesto porque a natureza faz tudo como tem mesmo que ser e, se caíram, é porque esse seria, inevitavelmente, o seu destino. Nada é por acaso.

Estou eu na recta final deste ciclo que ainda não terminou e já estou a ver o desfecho de mais uma cena...outra. E até ao fim ainda muitas se seguirão, o guião não está escrito e ainda bem. O factor S sempre me cativou. A Surpresa, de cada dia. Muitas reflexões isso me trará e acredito que ainda vou divagar muito no tema... enquanto escrevo relembro e encontro-me, mais um bocadinho, em viagens sucessivas, que não quero mesmo que acabem...:)



domingo, 26 de março de 2006

Encontrar sem procurar...


Se te sentires perdido numa noite assim
Em que estrelas se misturam pelo chão
Com o vento e a poeira
As lembranças e os cansaços
Que te fazem procurar...o teu olhar
Se te sentires perdido numa noite assim
À deriva pelo meio multidão
Sem saber qual é o caminho certo
E o momento de parar....e ouvir a voz do teu coração
Pode ser que encontres no olhar de alguém
O teu mundo perdido
A cor do teu céu...
Uma chama que a lua faz dançar no escuro
Um desejo escondido...
E o que ficou...
Nos teus sentidos...
De alguma canção

Na rua um silencio colado a pele
A noite acende um mundo no teu peito...
E vais talvez mais dentro mais longe do que nunca
Para tentar tocar o fundo com as mãos
Pode ser que encontres no olhar de alguém
O teu mundo perdido a cor do teu céu...
Uma chama que a lua faz dançar no escuro
Um desejo escondido
E o que ficou...
Nos teus sentidos...
De alguma canção

Enquanto te confundes nos gestos loucos a multidão
Enquanto sopra o fogo distante e cresce de mão em mão
Pode ser que encontres no olhar de alguém
O teu mundo perdido a cor do teu céu
Uma chama que a lua faz dançar no escuro
Um desejo escondido
E o que ficou...
Nos teus sentidos...
De alguma canção

De mão em mão, Mafalda Veiga



sexta-feira, 24 de março de 2006

Um grande investimento...

Imagina que existe um banco que adiciona à tua conta, todas as manhãs, 86400 euros. Esse estranho banco, ao mesmo tempo, não transfere o teu saldo de um dia para o outro: todas as noites apaga da tua conta o saldo que não gastaste...

Que farias?

Imagino que retirarias todos os dias a quantia que não tinhas gasto, não?

Pois bem... imagina então que esse banco está mesmo ao nosso dispor todos os dias e chama-se... TEMPO!!!!

Todas as manhãs esse banco adiciona à tua conta pessoal 86400 segundos e todas as noites esse mesmo banco retira da tua conta e dá como perdida qualquer quantia desse saldo que não foi transformado em algo proveitoso...

Se não utilizas o teu saldo diário só tu tens a perder, não há uma segunda hipótese de utilizar o que sobra...

De facto dá que pensar esta analogia... recebi-a no meio de uns quantos e-mails que nos enchem a caixa de entrada diariamente, mas este dá que pensar e se o fizermos concluimos facilmente que esta parece ser a única conta "bancária" que contraria as leis da matemática, economia e afins...

quanto maior o gasto, maior o lucro...:o)


quinta-feira, 23 de março de 2006

Significados (I)


Saudade...

é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer novamente e já não consegue...

terça-feira, 21 de março de 2006

Vem...



Bem-vinda Primavera!!!

Entra, senta-te, acomoda-te e contagia... A mim, a nós!!

Preciso de te cheirar, de te ouvir, de te sentir. Cantarolar, imitar-te, correr sem rumo até não me sentir...

Fazes-me falta...vem primavera que preciso de ti!!!!

domingo, 19 de março de 2006

Um jardim habitado... :o)


"Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado"

by Goethe

quinta-feira, 16 de março de 2006

Atchhimmm...



Estou a prever um fim de semana com atchimmm e companhia...:s

Tais são as saudades do sol e calor que, inevitavelmente, ao darmos as boas-vindas (antecipadas) à bonita Primavera, exageramos...

Enfim... espero q me engane porque não me apetece mesmo nada ficar retida em casa por uma congestão... nasal... acompanhada daquela sensação de buzinão... na cabeça, sabe-se lá vindo de onde... :(

quarta-feira, 15 de março de 2006

Esconde-esconde dos sentimentos...


Contam que, uma vez, se reuniram todos os sentimentos,
qualidades e defeitos dos homens em algum lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira
vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a
CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:

- Esconde-esconde? Como é isso?

- É um jogo explicou a LOUCURA, em que eu fecho os
olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto
vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de
contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará
meu lugar para continuar o jogo.

O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.

A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a
DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava
por nada. Mas nem todos quiseram participar: A VERDADE
preferiu não esconder-se. - "Para quê, se no final
todos me encontram?" - Pensou.

A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a
COVARDIA preferiu não arriscar-se.

- Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a
LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre
caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao
céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO,
que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na
copa da árvore mais alta.

A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois
cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso
para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino,
ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore,
perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma
borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada
de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou
escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao
contrário, encontrou um local muito bom desde o
início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.

A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na
realidade, escondeu-se atras do arco-íris) e a PAIXÃO
e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não me
recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais
importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o
AMOR ainda não havia encontrado um lugar para
esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que
encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu
esconder-se entre suas flores.

- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou
a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três
passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ
discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu
vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um
descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir
onde estava o TRIUNFO.

O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho
saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era
um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e
ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A
DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada
sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E
assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva
fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás
do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e
até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava
a brincar ao esconde-esconde.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA
procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha
do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a
ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos,
quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso
grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A
LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se.
Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser o seu
guia.

Desde então, desde que, pela primeira vez, se brincou de
esconde-esconde na terra,

O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

(conto recebido por e-mail)

domingo, 12 de março de 2006

Quase farmacêutica mas já socorrista!!!


Domingo. Chegado este dia começo a fazer contas a mais um fim de semana que passou. Na verdade, este não foi apenas mais um fim de semana... foi diferente de todos. Intensivo. Surgiu a oportunidade de fazer um curso de primeiros socorros através da AMI. E assim foi. Foram 16 horas qua aliaram a fundamental componente teórica à aplicação prática... seguiam-se e somavam-se siglas que ocultavam complexas técnicas que na hora H tinham mesmo que se tornar automáticas e aparentemente simples, algo indispensável quando estamos a lidar com o factor tempo. ACHET, PAS, ABC, CHAMU, PLS... enfim... um mundo completamente desconhecido que está à mão de todos. Disponibilidade e, acima de tudo, vontade própria. Uma vontade não virada em nós, mas sobretudo no outro. Nada de mais quando se trata da vida de alguém em que, um segundo pode mesmo fazer a diferença...

Para mim foi mesmo uma experiência mais que positiva, tanto que eu e o restante grupo que realizou o curso acabou por ficar como um novo grupo, o grupo Timor, de voluntários da AMI no âmbito do socorrismo... (a AMI tem alguns grupos de socorrismo formados designados por nomes de países em cuja acção da AMI se faz sentir)... e pronto, assim se passou um fim de semana cuja recompensa superou, indiscutivelmente, o cansaço...

Aqui fica, não só um post, como um incentivo....


Para saberem mais...

sexta-feira, 10 de março de 2006



Caminho.
Caminho por entre tanto. Por entre muito. Caminho numa estrada semelhante a tantas outras. Com atalhos, desvios, buracos e lombas. Semelhante mas diferente. Não vejo sinais, indicações, obrigações. Não os há. Não há sentido obrigatório nem velocidade limitada. Terá mesmo alguma obrigação? Ou até algum limite? As contra-ordenações são criadas por mim. Eu hierarquizo as que considero leves, graves e muito graves. Ou as que nada considero. Aliás, nesta estrada sou eu que imponho as regras, crio as leis e estabeleço um código. O meu. Semelhante a alguns mas diferente de todos. O meu.
O pó da estrada dificulta-me a visão. Abrando o passo, mas sem parar. Sei que parar é render-me ao vento que sopra, à chuva que me arrefece, ao sol que me queima e extasia. Aprendi a não parar; quando o fazia sentia o frio no rosto que me parecia congelar a alma. Não! Parar não! Parar é morrer. E é nesta estrada que sigo, quero mesmo seguir. Seguir-me. Preciso de tudo o que me rodeia mas acima de tudo preciso de mim. O sol para me iluminar, aquecer o coração e despertar a razão. Fazer suar e viver. Preciso do frio para me acordar à realidade, fria, quando parece que me esqueço. Sim, és fria. No meio de tanto calor e luz consegues não sei como, inesperadamente, congelar. Congelar-me. E é nesta estrada que caminho. À luz. Ao escuro. Ao frio. Ao calor. Continuo a caminhar. Sozinha. Ou não. Caminho contigo que sem te querer ver sempre estiveste. E estás. Caminho contigo e sei que vamos bem :o)

quarta-feira, 8 de março de 2006

(quase) Perfeitas!!!



Nós, mulheres...

Não ficamos carecas...
Temos um dia internacional...
Podemos vestir tanto rosa como azul...
Temos prioridade nos salva-vidas...
Não pagamos a conta do restaurante. No máximo partilhamos... (espero q isto não me saia caro...:s)
Somos os primeiros reféns a serem libertados...
Podemos ir para o trabalho de bermudas e sandálias...
Podemos dormir com uma amiga sem sermos consideradas lésbicas...
Somos capazes de prestar atenção a várias coisas ao mesmo tempo....
A mulher do embaixador é embaixatriz; o marido da embaixadora é... (não é...;p)
Não ficamos desesperadas em frente a um campo de futebol com 1 bola e 22 mulheres a correrem atrás... (confesso que esse espectáculo sempre me fez muita confusão...22 homens atrás de uma bola e muitos milhares de olhos à volta...)
Fazemos tudo o que um homem faz, e de SALTOS ALTOS! (relativamente ao desconforto, isso agr não interessa nada...:p)


Este foi um excerto de um mail que recebi há uns tempos atrás e que hoje relembrei e aqui está...
Só falta dizer que não sou uma feminista integrada nalgum desses sindicatos espalhados um pouco por todo este Portugal, nada disso e muito pelo contrário... mas num dia como este sabe bem ler tanta qualidade (ou n...lol) :p
Assim sendo acho que só posso terminar dizendo que somos tudo isto, mas a verdade também é esta... um mundo só com mulheres seria de fugir!!!! :o)



Nota- aquele singelo "quase" que está no título é proporcional a algo como... a distância da terra à lua, i.e., estamos "quase" lá...:s

A nós, elas...:o)


Hoje é o nosso dia...

uma flor para cada uma de nós... :o)

segunda-feira, 6 de março de 2006

One day...



One day it will all make sense...


will it??


domingo, 5 de março de 2006

Eu realmente...


Hoje, pela primeira vez, fui ao cinema ver um filme português. Não porque nunca tenha visto filmes portugueses mas sim porque ía pagar 4 euritos para o ir ver ao cinema, isso sim era a novidade. Diga-se de passagem que, para alguém que não gosta muito de filmes ditos de "terror", a escolha não podia ser mais acertada..."Coisa Ruim"!! Eu realmente... À primeira vista, o próprio título era sugestivo..."coisa" que não é nada e pode ser muito, aliada ao "ruim", expressão típica de aldeia do interior português, proporcionaram à minha imaginação a criação de um hipotético cenário com uma casa assombrada no meio da aldeia, povoada de lendas, bruxas e vinganças. Enfim...tudo me sugeria aqueles reflexos precipitados, vulgarmente designados de pulos na cadeira como dei quando vi "The Village" ou algo de semelhante... Não passou de sugestão, na verdade. Encontrei um filme de tímido suspance embalado por uma música quase permanente e monocórdica. A questão aqui não seria o facto de ser "monocórdica" porque é a típica deste tipo de filmes, mas sim o "quase permanente". Em suma, apesar de todos estes apartes e de se perceber que é um filme português mesmo pela própria mudança de cenas, gostei. Estamos no caminho, resta percorrê-lo ao nosso ritmo (que, por sinal, é lento...) mas não há pressa porque o que interessa é mesmo a chegada...;o)



Se quiserem saber mais... cliquem aqui.... e aqui!!!

quinta-feira, 2 de março de 2006

Confiança



O que é bonito neste mundo, e anima,
é ver que na vindima
de cada sonho
fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura
que se não prova
se transfigura
numa doçura
muito mais pura
e muito mais nova...


Miguel Torga, Cântico do Homem (1950)



Neste poema que hoje vos deixo está, em poucas linhas, um equilíbrio que me fortalece o corpo e me sustenta a alma... e eu lá vou sonhando até à próxima "vindima"!