domingo, 28 de maio de 2006



Durante a visita à feira do livro houve um título que me prendeu durante uns momentos... não só aqueles em que os meus olhos estiveram a percorrer aquela frase mas também, mais tarde, quando a relembrei...

Definitivamente, o título do dito livro não era apenas o título, arriscaria a dizer que era a conclusão do mesmo, na capa. Para todos a lerem. Não era preciso comprá-lo para lá chegar. Estava ali, oferecida, e era mais ou menos assim...


a vida é mais simples quando pensamos menos nela... Páre de tentar consertar o que está mal em si. Sente-se. Cale-se e goze o facto de estar vivo.


E finalmente encontrei "A insustentável leveza do ser" de Milan Kundera e que estava tão difícil de encontrar...:o)

Que grande noite académica...


E assim foi... até que a voz nos doesse...

E doeu... mas já recuperou... e sabem tão bem pequenos momentos de convívio antes de um longo mês a percorrer... :o)

quarta-feira, 24 de maio de 2006


Hoje tive uma vontade enorme de comer umas coisinhas destas, daquelas de todas as formas, cores e feitios...

Vasculhei, vasculhei...mas não encontrei mesmo... :(

De amanhã não passa... ai não, não...:)

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Lei de Murphy...



Aqui está uma fórmula interessante com que me deparei há uns dias...


Brains x Beauty x Availability = Constant. Constant always = 0 (zero)

Lei de Murphy...

Isto explica tanta coisa....:s


domingo, 21 de maio de 2006

Benção das fitas...



Os últimos tempos foram assim... uma correria. Abre lata...fecha lata...escreve fita, recebe fita... E cada fita que lia era o abrir de mais uma mão cheia de recordações, não só minhas mas nossas, que ali ficavam presas naquele pedacinho de tecido...andei anestesiada durante uns dias. Acordei a 20 de Maio.
Quando finalmente dei por mim estava a abanar a minha capa com a saudade a sussurrar-me ao ouvido a prometer-me regresso... vi algumas lágrimas a não se quererem esconder de quem, tal como eu, avistou lá ao longe, num longe relativamente perto, o acenar de um adeus ou de um até sempre...São palavras que sempre me fizeram confusão. É verdade, não gosto de despedidas... e apesar de não querer acreditar que se tratou de uma despedida, sei que não esteve muito longe de isso...

Por hoje fico por aqui. O cansaço não me permite muito mais... mas é aqui mesmo que vou deixar para todos os que entraram na minha vida, de uma maneira ou de outra, e que por cá vão ficando...um BEIJO enorme para todo(a)s vocês, cá do fundo...:o) (e que isto não pareça aquilo que não é...uma despedida!!!!)

segunda-feira, 15 de maio de 2006

O teu dia...


Sinto-te. Sinto-te aqui ao meu lado como se tudo o que é não fosse. A cada passo que dou. A cada decisão que tomo. Ainda te sentindo, procuro-te.
Procuro-te como se nunca te tivesse perdido
porque não se perde o passado que é presente porque se sente.
As tuas mãos enregeladas apenas o estão porque aqueceram as minhas. Um dia. E outro. Hoje não era mais um dia. Era o teu dia. E continua a ser. Queria sussurrar-te, mais uma vez, a falta que me fazes. Que nos fazes. Dizer-te tudo aquilo que nunca disse. Mostrar-te tudo aquilo que o tempo não deu tempo para ver. E queria pedir-te. Pedir-te que, mesmo não estando continues a estar, mesmo não sendo continues a ser. Até um dia. O dia em que, finalmente, te procurar e te encontrar seja apenas o reencontrar de dois olhares que se afastaram porque os corações, esses mesmos, nunca se separaram.


E a gotinha rapidamente secou ...

domingo, 14 de maio de 2006

Sonho



Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama, Sonho



Foi este lindo poema que me escreveram numa fita. Sem palavras. Simples, belo e desconcertantemente verdadeiro. Pelo sonho é que vamos. Sempre!!

E lá fui mesmo à praia...:o)



quinta-feira, 11 de maio de 2006

Estou para aqui a fazer figas para que este maravilhoso tempo se aguente até ao fim de semana... quero praia, muita praia... ;o)

quarta-feira, 10 de maio de 2006

"Se eu fosse..."

Navegava eu na blogosfera quando encontrei isto. Gostei e aí fui eu mais uma vez..."fragmentar-me"... aqui está o resultado...


Se eu fosse um mês: Março
Se eu fosse um dia da semana: Sexta-feira
Se eu fosse uma hora do dia: 11 horas
Se eu fosse um planeta ou astro: Lua
Se eu fosse uma direcção: direita ( e isto q não se confunda com política, atenção!!!!!lol esse campo, evito quer pela direita, quer pela esquerda!!)
Se eu fosse um móvel: um puff
Se eu fosse um líquido: água
Se eu fosse pecado: a Gula, possivelmente, mas só de vez em quando e dependendo muuuitoo do pitéu...:)
Se eu fosse uma pedra: safira
Se eu fosse uma árvore: palmeira
Se eu fosse uma flor: orquídea
Se eu fosse um clima: Mediterrâneo
Se eu fosse um instrumento musical: um piano
Se eu fosse um elemento: Água
Se eu fosse uma cor: azul
Se eu fosse um animal: borboleta, pela simplicidade, beleza e liberdade
Se eu fosse um som: queda de água
Se eu fosse uma música: "O homem do leme" dos Xutos
Se eu fosse um estilo musical: hip-hop
Se eu fosse um sentimento: esperança
Se eu fosse um livro: "mas há Sinais" de Henrique Manuel mas outros poderiam ser...
Se eu fosse uma comida: bacalhau assado com batatas a murro
Se eu fosse um lugar: uma praia
Se eu fosse um sabor: menta
Se eu fosse um cheiro: café
Se eu fosse uma palavra: amizade
Se eu fosse verbo: ser
Se eu fosse objecto: uma folha branca de papel
Se eu fosse uma parte do corpo: olhos
Se eu fosse uma expressão facial: surpresa
Se eu fosse uma personagem de um desenho animado: Timon d´ "O Rei Leão" - akuna matata!!!ehehe
Se eu fosse um canal de televisão: MTV
Se eu fosse um filme: "The big fish"
Se eu fosse uma estação: Primavera
Se eu fosse uma forma: círculo
Se eu fosse um número: 4
Se eu fosse uma frase: "Sorri mesmo que o teu sorriso seja triste porque mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir"

domingo, 7 de maio de 2006

Dia da Mãe



Por me ouvires o primeiro choro, me leres a primeira história, me embalares no primeiro sonho.
Por me ensinares a saltar entre as pedras do caminho.
Por me limpares a gotinha que escorre, depressa, sem ninguém a autorizar.
Por me mostrares o sol num dia de chuva.
Por me dizeres, simplesmente, "estou aqui" ou mesmo não dizendo, sentir-te, calada, ao meu lado a cada minuto, a cada hora, a cada dia. Ontem, hoje e sempre.

E sabe tão bem ouvir aquilo que preciso vindo de ti...

Não por isto, mas por tudo...!

Uma flor a todas as mães e um beijinho muito especial à minha...:o)

sexta-feira, 5 de maio de 2006



"O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.

Ele não se elogia, e por isso tem mérito.

E porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele."

Lao-Tsé

Thanks Zhuge liang !!!! ;)

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Mais um ?!

Indiscutivelmente que o dia de amanhã será diferente do de hoje e hoje nada teve a ver com o de ontem...é um facto. E ainda bem que assim é. As repetições combinam com falta de originalidade, com desmotivação, com estagnação, com inércia... seria olhar todos os dias com os mesmos olhos, seria não se surpreender nem ser surpreendida, seria vê-los desfilar uns a seguir aos outros como um carreirinho...mudos, tímidos sem se afirmarem como diferentes... não!! cada dia não deve ser visto como mais um...mas como um novo dia, um dia que pode ser transformado num grande dia ou num simples dia... pode ser o suficiente para uma grande coisa ou para muitas pequenas coisas...não interessa qtas nem a dimensão, interessa que são outras e isto faz toda a diferença. Mas não entrarei por grandes divagações porque a hora não me permite tal abuso... hoje apenas vos deixo com uma "curiosidade"... (para terminar o dia de maneira diferente...)


amanhã, dia 4 de Maio, à 1h02min e 03 segundos se olharem para o mostrador de um relógio digital (daqueles mais completos, com data e td...) podem ver algo nunca mais visto na história desta grande esfera que gira, gira e gira... e gira outra vez...e outra...

1.02.03 do dia 04.05.06

0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 todos seguidinhos durante um só segundo...eles lá estão... calados, tímidos, num carreirinho...mas podem trazer tanta ou tão pouca diferença para com os seus irmãos (que família apressada esta... não pára por nada!!!!)...
Será mais um momento daqueles, diferente de todos, como todos os outros, mas ainda mais diferente...

Enfim... hoje ficarei por aqui. Amanhã é outro dia, prevejo -o "mais longo" que o de hoje mas sempre novo... e eu cá o espero ;o)

segunda-feira, 1 de maio de 2006

Fui...

Photo by Schroder :)

Este fim de semana fui lá. Ouvi-lo, senti-lo, vê-lo. Tinha saudades de simplesmente lá estar, de sentir o bater da água fria nos pés num vai-vem constante como quem nos quer embalar, sossegar, anestesiar. E conseguiu. Ali consigo esconder-me de tudo por não ter vontade de pensar em nada. E não penso. Tento ser apenas o eu no mais simples. Não há raciocínios rebuscados, teorias mirabolantes, não há jornais, fármacos, reacções adversas, toxicidade e afins... não há trânsito, televisão, rádio, computador... ali escondo-me dela, da rotina. Ela mesmo que me tenta, dia após dia, incessantemente, militar no seu partido... Ali? Ali tudo é diferente. Não há nada de tecnológico, aliás, é dos poucos sítios em que o que era continua a ser, milhares de anos depois. Há e continuará (?) a haver o que sempre houve. Areia e água. O conteúdo da areia é discutível, assim como o da água, mas não entremos por aí. O pouco que há é o suficiente. (é dos raros sítios onde ainda se consegue ter esse lucroso equilíbrio) Ali tentei, não ver, mas admirar aquela imensidão de água que aparentemente nada nos diz. A mim até tem dito, quando vou lá apenas para o ouvir a ouvir-me, naqueles momentos em que precisamos que alguém nos ajude a ouvirmo-nos. Mas desta vez não. Apenas fui para o sentir. É uma forma de comunicação estranha mas não deixa de ser mais uma, baseada mais no sentir do que no falar...é que ali sinto uma força imensa, mascarada naquela aparente inactividade, naqueles metros, quilometros, milhas em que parece que tudo está parado. parece. mas não. é daquela aparente inércia que tudo gira, é dali que vem a força... e que força!! E é por me ter sempre fascinado esta dualidade que ali gosto de ir. E ficar à espera que me contagie. Nunca está ocupado, a rotina não o convence, a chuva não o demove, o calor é como se o alimentasse. Simplesmente está. Sempre. Forte. Para quem quiser, quando quiser. Tinha que ir. Tinha que ir respirar fundo até não conseguir mais. Tinha que ir preparar-me para o que se aproxima. Tinha que me encher daquilo... e lá fui.