quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Surpresas...felizes :o)

Haverá coisa melhor do que ser, num momento de felicidade, surpreendida...???

Ah pois é...conseguiste-o...:o)

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Bom mesmo é o início....


Here I am...

entretanto passou mais de um mês... sem dar sinal de vida!! O trabalho diluiu-se pelos dias tingindo todos eles, de igual para igual.... Assim foi. Mas estou de volta, entretanto... o "entretanto" é uma palavra engraçada porque esconde tanta coisa dentro dela... e tanta coisa foi acontecendo nos entretantos...:) enfim, os trabalhos estão encaminhados e o Natal já se vai aproximando do fim, como tudo... e como tão bem se diz "bom mesmo é o início porque a seguir vem logo o fim..."...


Assim o é...


Até breve!!! :)

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Não sei ponto final.




"Não saber" dá o direito - e o dever - de perguntar.
Não saber reconhece uma humildade consciente. É meio caminho andado para aprender.
Abre o caminho ao conhecimento.
Não saber não tem mal nenhum. Julgar saber é que tem.

E tanta gente que cresce a pensar o contrário!!!!



in Noites em Branco de Pedro Rolo Duarte

domingo, 12 de novembro de 2006

Aqui estou!!!


Pois é, depois de um mês sem dar sinal de vida, palavra, comentário ou qualquer coisa parecida...

estou de volta...!!!

Tenho constatado que, de facto, por mais se descubram genes, métodos cada vez mais específicos, sensíveis e tudo o meis não há maneira de o esticar...sim, a ele, que se dilui sabe-se lá por onde...ele que foi o responsável por esta minha ausência... Sim...tu tempo!!!


Este fim de semana que era de supostas actualizações acabou por passar num instante e... mais uma vez ele não esticou. Mas estou aqui, o blog está de perfeita saúde... e prontinho para recomeçar mais uma jornada...

Até breve!!:o)


segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Nós


Cruzam-se pessoas
(re) encontram-se vidas.

...

renascem as horas, os dias e os anos camuflados pelo pó que o tempo assentou...

Retirei o pó e encontrei um laço. Entrelaçei-o com outro e outro.

Hoje ja vejo a consolidação dos laços. Vejo nós... :o)



sexta-feira, 6 de outubro de 2006

O que me apetece ouvir...

Sit down, give me your hand
I'm gonna tell you the future
I see you, living happily
With somebody who really suits ya
Someone like me

Stand still
Breath in
Are you listening

You don't know
Somebody's aching
Keeping it all in
Somebody won't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show

Break down. Give me some time
I don't want the fear to confuse ya
Right now, it's so wrong
But maybe it's all in the future with
Someone like you

Stand still. Breath in
Are you listening

You don't know
Somebody's aching. Keeping it all in
Somebody won't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show

Maybe truth, maybe lies
Made me want you
Maybe dumb, maybe wise
I don't know

Somebody's aching
Keeping it all in
Somebody won't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show
You don't know
Somebody's hurting
Holding it all in
Somebody can't let go
Of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show

Love show
Letting your love show


Skye - Love Show

domingo, 1 de outubro de 2006

02-10-2006



Este será o primeiro dia do resto da minha vida...:o)



Dia Mundial da Música


Um dos meus favoritos da Disney porque não é só de uma história que faz um grande filme.

A música, essa eterna companheira para tudo... :o)

"Colors of the wind" - Pocahontas

sexta-feira, 29 de setembro de 2006


Olho lá para fora, para as janelas que abri. As portadas são grandes, a paisagem olha para mim e eu para ela, como se trocassemos cumprimentos. Concentro-me. Espero ver o verde das folhas reflectindo o brilho do sol, ouvir a harmoniosa melodia dos pássaros passageiros num corropio constante e deixar-me envolver por essa concertada dança. Mas não. Para mim vestiu as folhas de castanho a combinar com os troncos das imponentes árvores e colocou o chapéu cinza, num tom tão escuro que esconde a luz do sol. Mas eu ainda há pouco o vi?!! Já não ouço o bater das asas nem o canto do canário. Julgava eu ter visto. Afinal não foram as cortinas que ofuscaram, os vidros que mascararam ou as folhas que taparam. Tudo estava ali, nu e cru. E continua a estar. A paisagem é a mesma, os olhos é que não.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Pormenores


Há pormenores que fazem toda a diferença.

Alguns para melhor, outros nem por isso...



terça-feira, 26 de setembro de 2006

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Nada do que é verdadeiramente importante se perde...


"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre".


Miguel Sousa Tavares

segunda-feira, 18 de setembro de 2006


Quando se fecha uma porta, abre-se um par de janelas...

e assim te vi, através delas...:o)

E assim foi...


Aventura. Loucura. Sacríficio. Amizade. Força. União. Esforço. Realização. Chegada. Vitória. Hoje, afastada no tempo e no espaço daqueles seis dias intensos, estafantes, reconfortantes encontro cada vez mais palavras para tudo descrever. Dias que foram um pouco de todas aquelas palavrinhas que atrás escrevi e sei estarem incompletas. Porque o que hoje escrevo não tem nem um pouco da força e impacto que teve por aqueles dias. Lá tudo é intenso. Tudo gira em torno de um objectivo que se aproxima a cada passo. Um objectivo que começa longe, bem longe, parece impossível de atingir. Cada dia que passa achamos impossível conseguir dar mais de nós. As pernas fraquejam, o cansaço acena, os ombros afirmam-se, os joelhos não aguentam nem mais uma descida. Nem subida. Nem recta, nem nada. Parece que atingimos o limite. Parecia. Ali, acima de tudo, mais do que nos cansarmos, aprendemos. Percebemos que tudo conseguimos, com esforço, sacrifício, dedicação, luta, dia após dia, não sabemos como, nem porquê, nem com que força, mas vamos continuando, sempre, movidos por uma qualquer motivação íntrinsecamente escondida. Mas vamos. E fomos. E lutámos. E apoiámo-nos. O que seria de nós sem as nossas canções matinais, entre algures e nenhures, antes de qualquer raio de sol se manifestar, sem as nossas histórias, sem os sorrisos, as gargalhadas, as lágrimas, as dores. Tudo faz parte. Tudo fez parte. E hoje já foi. O cansaço já não me ofusca os dias, já não mascara o convívio, as conversas e o apoio. As pernas estão recuperadas, o joelho já não reivindica descanso, o sono está restabelecido. Aparentemente retomei a minha vida normal. Entretanto descobre-se um outro sentimento que mistura um pouco de tudo, do bom e do mau, da força e da recaída, da loucura e da vontade...As saudades de olhar em redor à procura de uma concha ou de uma seta amarela que indique a direcção da próxima sequência de passos. Saudades de tudo, de todos. Dos dias passados mais depressa do que poderemos imaginar, embalados por passos, muitos, curtos, longos, empurrados, segundo após segundo, por uma força que ao primeiro dia já parecia não existir. E existiu. Até ao último. :o)


NOTA: A foto foi tirada pela nossa querida fotógrafa de serviço que merece toda a publicidade ao seu trabalho... obrigado Aninha :o)

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

I´m back

Desenganem-se os que me achavam perdida no meio dos montes galegos. É verdade que ainda parece que se sonha com setas amarelas e conchas, que se imagina uma povoação entre algures e nenhures e que a atravessamos com uma passada acelerada para fugir ao calor...parece que os kilometros não passam mesmo com as pernas a doer. Foram 6 dias intensos, repletos, alegres, com momentos de todo o tipo. Balanço: positivo. A descrição virá a seu tempo, por enquanto apenas se recupera do cansaço. Aqui fica um até breve!! :o)

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Refresquem-se !!!

Depois de "ir para fora cá dentro", vou mesmo saltar a fronteira e atravessar para o outro lado. E nada melhor do que o fazer a pé... Avisto o velho "cansaço" a acenar-me, lá ao longe, como que a prever uma visita futura. Duas. Três. Digamos que será um visitante assíduo. Avisto-me a recebê-lo, com as pernas a fraquejar, a palavra "desistência" a soar ao ouvido a cada virar da esquina, a pensar incessantemente no momento em que pisarei o chão daquela Catedral. Santiago de Compostela espera-me. Espera-nos. Prevejo calor, sede, peso, fome, tudo ao mesmo tempo sem saber bem qual deles domina...também não interessa. Há que recrutar forças maiores nessas alturas, essas ainda não se avistam, apenas se espera mesmo que apareçam, sabe-se lá de onde, quando ou por quem.

E é por tudo isto que avisto que não postarei nos próximos tempos...serão retidos todos os pensamentos, curiosidades e desabafos que costumam preencher este espaço, mas a actualização virá, a seu tempo, como tudo... Resta-me desejar boas férias, beijinhos e abraços e até breve!!!!

Enquanto isso, refresquem-se!!!! ;o)


domingo, 30 de julho de 2006

Até parece que aprende...


Porque é que o coração não consegue ser educado?
Não dá para perceber...
Espreita por todo o lado, quando encontra vê o invisível, escuta o inaudível, esgravata tudo e pensa que descobre, procura mais, e até se esconde quando o procuram... vê gargalhadas em simples sorrisos, cria complexas teorias em simples factos, brota razões sabe-se lá de onde que nem a razão convencem. A ela não mas a nós sim...Conversa connosco e parece que nos convence. Perdão, convence-nos... Avançamos, amparados, distraídos, tudo gira à nossa volta, e nós à volta dele...as borboletas invadem-nos, fazem aquela comichãozinha saborosa no estômago, é primavera no inverno e sonha-se a meio do dia... De tão bem que parecemos avançar, tropeçamos, os dois... foi a ilusão que empurrou, quase sempre assim é...criou-nos robustos castelos em terrenos arenosos... E depois? E depois da queda? Levantamo-nos? Amparamo-nos? Sim, mas nós levantamo-nos primeiro, o coração depois... Dizemos que já passou e ele diz que não... Damos-lhe razão, até um dia em que o mestre Tempo lhe volta a ensinar tudo do início, tim tim por tim tim... desde o verbo sorrir, conter, esconder, mostrar, acalmar, respeitar,até ao respeitoso e díficil amar... Até parece que aprende. Até parece que aprendeu...

Embrace - Nature's Law

Estes senhores têm-me acompanhado nos últimos tempos para todo o lado...
Aqui fica, para partilha, uma das músicas do cd "This New Day"...



I tried to fight the feeling, a feeling took me down
I struggled and I lost the day you knocked me out

Now everything's got meaning, and meanings bring me down
I'm watching as a screening of my life plays out.

Everyday I fight these feelings
For your sake I will hide the real thing
You can run all your life, all mine I will chase

You should never fight your feelings
When your very bones believe them
You should never fight your feelings
You have to follow nature's law

I'll live with never knowing, if knowing's gonna change
Or stop a feeling growing I will stay away

Like a broken record stuck before a song
A million beginnings none of them the one

Everyday I fight these feelings
For your sake I will hide the real thing
You can run all your life, all mine I will chase

You should never fight your feelings
When your very bones believe them
You should never fight your feelings
You have to follow nature's law

I wrote her letters and tried to send them
In a bottle I place my hope
An SOS full of good intentions sinking
Will you give it to me, don't make me wait
You built me up, knocked me down
But I will stand my ground
And guard this light that I've found

You should never fight your feelings
When your very bones believe them
If you let them show, you'll keep them
I know your hurt but soon you'll rise again, again, again….

You should never fight your feelings
When your very bones believe them
You should never fight your feelings
You have to follow nature's law.

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Flashes precisam-se....

O calor sufocava enquanto o vento despenteava o mar, a areia e os cabelos. O sol aquecia, e muito. Aquecia-me. Mas à velocidade que ía, só o vento se fazia sentir, mesmo assim não me conseguindo deter. Fui obrigada a parar. Parei como se o "eu" me exigisse atenção. Aquele estado de pseudo-hibernação nas letras dominava-me, mais uma vez. É um estado de embriaguez... nas letras, nas linhas, por beber compulsivamente, de um só trago, 3 ou 4 capítulos. É como se naqueles minutos eu estivesse apenas ali mas sim lá longe, em Praga, a viver a história de Tomas ou de Sabina. Olho em volta. Afinal não. Fui acordada e quando dei por mim estava mesmo cá. Ao fundo, uma vela serenamente empurrada pelo vento num compasso perfeito percorria o seu caminho. Definitivamente não estava em Praga. Tinha sido acordada por um sinal de WARNING que se acendeu, a vermelho bem vistoso, naquela parte do cérebro que não estava "embriagada". ÍNICIO DE AUTO-DESTILAçÃO EM MENOS DE 1 MINUTO... E ao longe via uma contagem decrescente naquilo que pareciam segundos: 59, 58, 57..... era-me exigido que o contrariasse. E a contagem continuava. 53, 52.... Eu tenho que ir, estou a suar. Mas enquanto decrescia a contagem dos segundos, aumentava a contagem de um estado de acomodação, inércia, fraqueza, falta de iniciativa. Bem, chamando as coisas pelos nomes, era mesmo isso preguiça... enterrava os pés ainda mais na areia. A contagem continuava...44,43,42... Vou-me levantar. Recrutei todos os musculos, mobilizei energias, e pensei...tenho que me levantar... Mas nada. Não fui obedecida, continuava inerte numa toalha, ao pé de muitas outras. Eu vou-me levantar, tem que ser....Quando estava quase decidida avisto uma criança ao fundo que toca com o dedinho proporcional ao seu tamanho na água e solta um "Está fria!! Mãe, está tão fria!!!!!" agora é que não me consigo levantar, a força gravítica parecia impor a sua teimosia na areia, não querendo ser contrariada e, sem qualquer hesitação, mostrava a sua força directamente contra mim...39,38,37... olhei em volta e parecia que todos me entendiam e partilhavam aquele meu estado preguiçoso... afinal parece que a preguiça é mesmo contagiante...avisto nada mais nada menos que "criaturas" (sim, de facto não é uma expressão muito agradável, mas a verdade é que estavam todos pregados à toalha, com o sol a bater, a torrar, a sufocar e parece que até estavam a gostar...), naquele momento eu era, definitivamente, uma daquelas criaturas... 23,22,21... . Como num daqueles flashes luminosos que, pelos vistos o calor me activou...19,18,17... vi-me vermelha que nem um tomate maduro, bem vermelho, vermelhasco, vermelhão, ou uma lagosta, a proclamar "ai ai" por todos os lados, "não me toques que me doi" com uma bisnaga de "Fenistil" numa mão e um leque refrescante na outra....9,8,7... ía eu nestas maleitas quando ouço um 5,4,3.. e um "Sofia, vai um mergulho?"... Sem hesitações, contrariando toda e qualquer força gravítica, levantei-me e segui.... o frio, esperava-me... passei de criatura a um ser um pouco mais evoluído que isso, porque não há mesmo protector que resista a estes abusos desmedidos que se veem por aí...

Flashes anti-criaturas precisam-se... e rápido!!!

terça-feira, 18 de julho de 2006

E pronto...:o)


No dia em que se sabe a última nota da última cadeira de um loooooooooongo curso, só me podia sentir assim...


e assim é.....................:o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) :o) !!!!!!!!


sexta-feira, 14 de julho de 2006



Vou para outras paragens por uns dias...

Beijinho grande para todos e.... refresquem-se!!!!! :o)

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Pouca sorte... (ou talento)!

Entrava eu um dia destes num conceituado espaço recém aberto da capital quando me deparo com a seguinte frase....

Ter talento não é sorte. A sorte é que exige talento...

De facto é uma frase muito bonita e fica muito bem numa parede branca, tal como ela está... quem entra depara logo com ela, a perseguir-nos (ou não) a dita sorte, empurrada pelo tal talento até à zona das apostas...Engraçado, porque dado o espaço em questão , pensaria que seria mesmo necessário, simplesmente, 99,99% de sorte e o restante, sim, de talento...E, mesmo assim, fiquei a pensar que talento poderá ser necessário para adivinhar qual a máquina que vai ter a combinação de bonecos, carrinhos ou frutas iguais (estão lá os objectos praticamente todos muito bem representados) ou qual o momento exacto para carregar no dito botão que pisca e pisca à espera que a dita sorte (ou será talento?!) o prima... Enfim... depois de tanta concentração e contas aos cêntimos gastos lá carregámos, com determinação, no dito botão...e, de facto, lá sairam uns quantos símbolos numa mesma linha, todos muito engraçados, mas, de iguais não tinham mesmo nada... Nem o dito Joker nos safou... falta de talento, possivelmente...:s

Se assim for, marisa, nenê e inês, de talentosas não temos mesmo nada... :p

Enfim... e lá se foi mais um eurito...

Pouca sorte!!!! :p

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Acordes da vida...


Porque é que uma música pode dizer TANTO ou tão pouco ??? Ou, mesmo não sendo a música, a simples estrofe, o acorde ou a sonoridade...

Porque é que há acordes que nos lembram pautas inteiras, carregadas de um P de Passado que ali ficou preso e dali mais não sai? Ou retalhos de um futuro que avistamos sem o ver, que sentimos sem o saber ou pintamos sem cores ter... ? São estrofes, meia dúzia de palavras, que carregam o peso do momento, da pessoa, do odor, da voz, da frase, do gesto, da cor, do dia, do local... transbordam o tanto que têm, ou o tão pouco que não têm, ali... Naquele som...
E ninguém o tira, ninguém o alivia...ninguém desfaz aquele nó, aquela corda apertada que segura a nota, o acorde, a melodia e o momento...Ninguém...

Ninguém mesmo??!!

sábado, 1 de julho de 2006

Uff...

Depois de um mês recheado de livros, folhas e sebentas, apontamentos rascunhados, noites mal dormidas e longos dias de "retiro"... i´m back... estou de volta à escrita, aos desabafos, às tolarias ou tudo o que quiserem chamar a um pequeno espaço onde me vou expondo, conhecendo e dando a conhecer... Os comentários dos posts anteriores já foram actualizados e a escrita falou, mais uma vez, mais alto... aqui vai mais um, escrito nos primeiros momentos de descanso...

Tenho saudades dos meus momentos, por estes dias afastados... preciso de estar comigo. De acordar às horas que me apetecer, de ouvir uma grande música, cantarolar a letra e soltar o refrão. De ler o jornal, do fim para o príncipio. Sair de casa, sem rumo. Entrar numa livraria e ficar uma hora a ler capas e contra-capas. Passar pelo jardim e ver um renhido jogo de "bisca" ou meia dúzia de crianças suando atrás de uma bola...Saudades de dar comigo a rir sozinha sem razão aparentemente lógica ou aceitável...Saudades de escrever, não sei o quê, nem para quem mas escrever, rascunhar, marcar no papel o que aquele momento, naquele tempo, naquele espaço selou...Entrar num café, pedir um gelado carregadinho de chocolate e, simplesmente, esquecer o mal que aquilo possa fazer... sentar-me e ver o movimento daquele espaço. Olhar para as pessoas, embrulhadas nas suas vidas, numa correria, num entra e sai constante, tantas vezes contagiante... E sentir-me ali, parada, imóvel, adocicada mas rodeada pelo extasiante movimento envolvente, como uma árvore centenária num dia de temporal... Olhar para alguém e, em meia dúzia de minutos, dar lenha à imaginação e deixá-la "em combustão"... nesses minutos dei um nome àquele alguém, dei-lhe um trabalho, uma casa, uma família, uma maneira de ser, parecida com tantas outras mas só igual a si própria, imaginei de onde vinha e para onde ía, imaginei que também teria problemas, como todos...pensei que como pessoa que é também teria momentos de desespero, solidão, apatia, alegria, também teria dias de fugir e dias para recordar... entretanto o relógio acorda-me e evita que me perca em tanta imaginação, já a tocar o irrealismo... Saio do café. Encaminho o meu passo para o rio. Tenho saudades de me sentar na relva e admirar tudo à volta, desafogar o olhar, e encher-me de verde, amarelo, rosa, azul, laranja... respirar fundo. E voltar a respirar. Outra vez. E outra.

Que saudades...

domingo, 11 de junho de 2006


FORÇA PORTUGAL!!!!!!! :o)

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Dia Mundial da Criança


Um dia dedicado a todas estas coisinhas lindas, pequeninas, sorridentes, despreocupadas, deliciosas e cujo pequeno sorriso alegra um grande dia...

Eu sou suspeita porque derreto-me com elas, faço questão de me confundir lá no meio, esquecer a idade e lembrar-me da macaca, da "mamã dá licença" ou "a linda falua..." Faço questão de não me esquecer de como se faz "Quantos queres?" ou os aviões de papel (naquelas "amostras" de guardanapo dos cafés...)...


Criança, era outro...
Naquele em que me tornei
cresci e esqueci.
Tenho de meu, agora, um silêncio, uma lei.
Ganhei ou perdi?

Não querendo desiludir o mestre Fernando Pessoa, arriscaria a dizer que perdeu...


E quanto a nós e a hoje...Que a criança nunca se perca...:o)


(NOTA: ainda não consegui responder aos comentários do post anterior, mas se tinha dúvidas que o tempo não esticava, nos últimos dias tenho-o confirmado... mas mais vale tarde que nunca, e as respostas acabarão por aparecer...:) )

domingo, 28 de maio de 2006



Durante a visita à feira do livro houve um título que me prendeu durante uns momentos... não só aqueles em que os meus olhos estiveram a percorrer aquela frase mas também, mais tarde, quando a relembrei...

Definitivamente, o título do dito livro não era apenas o título, arriscaria a dizer que era a conclusão do mesmo, na capa. Para todos a lerem. Não era preciso comprá-lo para lá chegar. Estava ali, oferecida, e era mais ou menos assim...


a vida é mais simples quando pensamos menos nela... Páre de tentar consertar o que está mal em si. Sente-se. Cale-se e goze o facto de estar vivo.


E finalmente encontrei "A insustentável leveza do ser" de Milan Kundera e que estava tão difícil de encontrar...:o)

Que grande noite académica...


E assim foi... até que a voz nos doesse...

E doeu... mas já recuperou... e sabem tão bem pequenos momentos de convívio antes de um longo mês a percorrer... :o)

quarta-feira, 24 de maio de 2006


Hoje tive uma vontade enorme de comer umas coisinhas destas, daquelas de todas as formas, cores e feitios...

Vasculhei, vasculhei...mas não encontrei mesmo... :(

De amanhã não passa... ai não, não...:)

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Lei de Murphy...



Aqui está uma fórmula interessante com que me deparei há uns dias...


Brains x Beauty x Availability = Constant. Constant always = 0 (zero)

Lei de Murphy...

Isto explica tanta coisa....:s


domingo, 21 de maio de 2006

Benção das fitas...



Os últimos tempos foram assim... uma correria. Abre lata...fecha lata...escreve fita, recebe fita... E cada fita que lia era o abrir de mais uma mão cheia de recordações, não só minhas mas nossas, que ali ficavam presas naquele pedacinho de tecido...andei anestesiada durante uns dias. Acordei a 20 de Maio.
Quando finalmente dei por mim estava a abanar a minha capa com a saudade a sussurrar-me ao ouvido a prometer-me regresso... vi algumas lágrimas a não se quererem esconder de quem, tal como eu, avistou lá ao longe, num longe relativamente perto, o acenar de um adeus ou de um até sempre...São palavras que sempre me fizeram confusão. É verdade, não gosto de despedidas... e apesar de não querer acreditar que se tratou de uma despedida, sei que não esteve muito longe de isso...

Por hoje fico por aqui. O cansaço não me permite muito mais... mas é aqui mesmo que vou deixar para todos os que entraram na minha vida, de uma maneira ou de outra, e que por cá vão ficando...um BEIJO enorme para todo(a)s vocês, cá do fundo...:o) (e que isto não pareça aquilo que não é...uma despedida!!!!)

segunda-feira, 15 de maio de 2006

O teu dia...


Sinto-te. Sinto-te aqui ao meu lado como se tudo o que é não fosse. A cada passo que dou. A cada decisão que tomo. Ainda te sentindo, procuro-te.
Procuro-te como se nunca te tivesse perdido
porque não se perde o passado que é presente porque se sente.
As tuas mãos enregeladas apenas o estão porque aqueceram as minhas. Um dia. E outro. Hoje não era mais um dia. Era o teu dia. E continua a ser. Queria sussurrar-te, mais uma vez, a falta que me fazes. Que nos fazes. Dizer-te tudo aquilo que nunca disse. Mostrar-te tudo aquilo que o tempo não deu tempo para ver. E queria pedir-te. Pedir-te que, mesmo não estando continues a estar, mesmo não sendo continues a ser. Até um dia. O dia em que, finalmente, te procurar e te encontrar seja apenas o reencontrar de dois olhares que se afastaram porque os corações, esses mesmos, nunca se separaram.


E a gotinha rapidamente secou ...

domingo, 14 de maio de 2006

Sonho



Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama, Sonho



Foi este lindo poema que me escreveram numa fita. Sem palavras. Simples, belo e desconcertantemente verdadeiro. Pelo sonho é que vamos. Sempre!!

E lá fui mesmo à praia...:o)



quinta-feira, 11 de maio de 2006

Estou para aqui a fazer figas para que este maravilhoso tempo se aguente até ao fim de semana... quero praia, muita praia... ;o)

quarta-feira, 10 de maio de 2006

"Se eu fosse..."

Navegava eu na blogosfera quando encontrei isto. Gostei e aí fui eu mais uma vez..."fragmentar-me"... aqui está o resultado...


Se eu fosse um mês: Março
Se eu fosse um dia da semana: Sexta-feira
Se eu fosse uma hora do dia: 11 horas
Se eu fosse um planeta ou astro: Lua
Se eu fosse uma direcção: direita ( e isto q não se confunda com política, atenção!!!!!lol esse campo, evito quer pela direita, quer pela esquerda!!)
Se eu fosse um móvel: um puff
Se eu fosse um líquido: água
Se eu fosse pecado: a Gula, possivelmente, mas só de vez em quando e dependendo muuuitoo do pitéu...:)
Se eu fosse uma pedra: safira
Se eu fosse uma árvore: palmeira
Se eu fosse uma flor: orquídea
Se eu fosse um clima: Mediterrâneo
Se eu fosse um instrumento musical: um piano
Se eu fosse um elemento: Água
Se eu fosse uma cor: azul
Se eu fosse um animal: borboleta, pela simplicidade, beleza e liberdade
Se eu fosse um som: queda de água
Se eu fosse uma música: "O homem do leme" dos Xutos
Se eu fosse um estilo musical: hip-hop
Se eu fosse um sentimento: esperança
Se eu fosse um livro: "mas há Sinais" de Henrique Manuel mas outros poderiam ser...
Se eu fosse uma comida: bacalhau assado com batatas a murro
Se eu fosse um lugar: uma praia
Se eu fosse um sabor: menta
Se eu fosse um cheiro: café
Se eu fosse uma palavra: amizade
Se eu fosse verbo: ser
Se eu fosse objecto: uma folha branca de papel
Se eu fosse uma parte do corpo: olhos
Se eu fosse uma expressão facial: surpresa
Se eu fosse uma personagem de um desenho animado: Timon d´ "O Rei Leão" - akuna matata!!!ehehe
Se eu fosse um canal de televisão: MTV
Se eu fosse um filme: "The big fish"
Se eu fosse uma estação: Primavera
Se eu fosse uma forma: círculo
Se eu fosse um número: 4
Se eu fosse uma frase: "Sorri mesmo que o teu sorriso seja triste porque mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir"

domingo, 7 de maio de 2006

Dia da Mãe



Por me ouvires o primeiro choro, me leres a primeira história, me embalares no primeiro sonho.
Por me ensinares a saltar entre as pedras do caminho.
Por me limpares a gotinha que escorre, depressa, sem ninguém a autorizar.
Por me mostrares o sol num dia de chuva.
Por me dizeres, simplesmente, "estou aqui" ou mesmo não dizendo, sentir-te, calada, ao meu lado a cada minuto, a cada hora, a cada dia. Ontem, hoje e sempre.

E sabe tão bem ouvir aquilo que preciso vindo de ti...

Não por isto, mas por tudo...!

Uma flor a todas as mães e um beijinho muito especial à minha...:o)

sexta-feira, 5 de maio de 2006



"O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.

Ele não se elogia, e por isso tem mérito.

E porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele."

Lao-Tsé

Thanks Zhuge liang !!!! ;)

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Mais um ?!

Indiscutivelmente que o dia de amanhã será diferente do de hoje e hoje nada teve a ver com o de ontem...é um facto. E ainda bem que assim é. As repetições combinam com falta de originalidade, com desmotivação, com estagnação, com inércia... seria olhar todos os dias com os mesmos olhos, seria não se surpreender nem ser surpreendida, seria vê-los desfilar uns a seguir aos outros como um carreirinho...mudos, tímidos sem se afirmarem como diferentes... não!! cada dia não deve ser visto como mais um...mas como um novo dia, um dia que pode ser transformado num grande dia ou num simples dia... pode ser o suficiente para uma grande coisa ou para muitas pequenas coisas...não interessa qtas nem a dimensão, interessa que são outras e isto faz toda a diferença. Mas não entrarei por grandes divagações porque a hora não me permite tal abuso... hoje apenas vos deixo com uma "curiosidade"... (para terminar o dia de maneira diferente...)


amanhã, dia 4 de Maio, à 1h02min e 03 segundos se olharem para o mostrador de um relógio digital (daqueles mais completos, com data e td...) podem ver algo nunca mais visto na história desta grande esfera que gira, gira e gira... e gira outra vez...e outra...

1.02.03 do dia 04.05.06

0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 todos seguidinhos durante um só segundo...eles lá estão... calados, tímidos, num carreirinho...mas podem trazer tanta ou tão pouca diferença para com os seus irmãos (que família apressada esta... não pára por nada!!!!)...
Será mais um momento daqueles, diferente de todos, como todos os outros, mas ainda mais diferente...

Enfim... hoje ficarei por aqui. Amanhã é outro dia, prevejo -o "mais longo" que o de hoje mas sempre novo... e eu cá o espero ;o)

segunda-feira, 1 de maio de 2006

Fui...

Photo by Schroder :)

Este fim de semana fui lá. Ouvi-lo, senti-lo, vê-lo. Tinha saudades de simplesmente lá estar, de sentir o bater da água fria nos pés num vai-vem constante como quem nos quer embalar, sossegar, anestesiar. E conseguiu. Ali consigo esconder-me de tudo por não ter vontade de pensar em nada. E não penso. Tento ser apenas o eu no mais simples. Não há raciocínios rebuscados, teorias mirabolantes, não há jornais, fármacos, reacções adversas, toxicidade e afins... não há trânsito, televisão, rádio, computador... ali escondo-me dela, da rotina. Ela mesmo que me tenta, dia após dia, incessantemente, militar no seu partido... Ali? Ali tudo é diferente. Não há nada de tecnológico, aliás, é dos poucos sítios em que o que era continua a ser, milhares de anos depois. Há e continuará (?) a haver o que sempre houve. Areia e água. O conteúdo da areia é discutível, assim como o da água, mas não entremos por aí. O pouco que há é o suficiente. (é dos raros sítios onde ainda se consegue ter esse lucroso equilíbrio) Ali tentei, não ver, mas admirar aquela imensidão de água que aparentemente nada nos diz. A mim até tem dito, quando vou lá apenas para o ouvir a ouvir-me, naqueles momentos em que precisamos que alguém nos ajude a ouvirmo-nos. Mas desta vez não. Apenas fui para o sentir. É uma forma de comunicação estranha mas não deixa de ser mais uma, baseada mais no sentir do que no falar...é que ali sinto uma força imensa, mascarada naquela aparente inactividade, naqueles metros, quilometros, milhas em que parece que tudo está parado. parece. mas não. é daquela aparente inércia que tudo gira, é dali que vem a força... e que força!! E é por me ter sempre fascinado esta dualidade que ali gosto de ir. E ficar à espera que me contagie. Nunca está ocupado, a rotina não o convence, a chuva não o demove, o calor é como se o alimentasse. Simplesmente está. Sempre. Forte. Para quem quiser, quando quiser. Tinha que ir. Tinha que ir respirar fundo até não conseguir mais. Tinha que ir preparar-me para o que se aproxima. Tinha que me encher daquilo... e lá fui.


sexta-feira, 28 de abril de 2006

Deixa o mundo girar...



"Quantas vezes vais olhar para trás
Estás preso a um passado que pesou
Quantas vezes vais ser tu capaz
Fazer sair quem por engano entrou

Abre a tua porta, não tenhas medo
Tens um mundo inteiro à espera para entrar
De sorriso no rosto talvez o segredo
Alguém que te quer falar

Olha em frente e diz-me aquilo que vês
Reflexos de quem conheces bem
Ouve essa voz é a tua voz
Dá-lhe atenção e a razão que tem

(...)

Deixa o mundo girar para o lado que quer
Não o podes parar nem tens nada a perder
Estás de passagem
Não o leves a mal se te manda avançar
Talvez seja um sinal que não podes parar
Estás de passagem

Vai aonde queres
Sê quem tu quiseres
Estende a tua mão
A quem vier por bem

(...)


Deixa o mundo girar para o lado que quer "

"Deixa o mundo girar" by Pólo Norte


Esta é, indiscutivelmente, uma das minhas preferidas porque ainda se faz boa música...e portuguesa...!!!! :o)

quarta-feira, 26 de abril de 2006



De facto a amizade é algo de absolutamente fabuloso, sobretudo quando o amigo é alguém suficientemente diferente para nos ler o que não dizemos, para nos acordar para o que não vemos, para nos explicar quando não percebemos. Ou não queremos perceber...

Hoje reencontrei-me com um alguém como este... para uns um pequeno nada, para mim um grande muito... e aqui está mais uma vez a telepatia de que falava há uns dias atrás...:o)

E lá se foi mais uma fita... :)

segunda-feira, 24 de abril de 2006



"Life may be expensive, but it includes an annual free trip around the Sun"

by autor desconhecido

É verdade que a vida está difícil (é uma verdade incontestável) mas há tanto gratuito à nossa volta e que insistimos em não ver... estejamos atentos!!

Obrigado Diafragma ... :o)


domingo, 23 de abril de 2006

"Memórias de uma Gueixa"



Retomei as minhas indispensáveis leituras há uns tempos...navego agora a todo o vapor num livro que esteve adaptado recentemente ao cinema e que não tive oportunidade de ver :( "Memórias de uma gueixa". Ainda estou numa fase inicial do enredo mas estou a gostar dos mares para onde me estão a levar. Outras realidades, outras vidas, outras experiências...parto directamente de terras cubanas para Yoroido, no Japão, e acho que a menina Sayuri-san ainda terá muito para me surpreender...:)

sexta-feira, 21 de abril de 2006



O tempo?

Um tudo ou um nada. Pode tudo demorar tanto ou tão pouco... e ainda mais engraçado é que a mesma circunstância pode diferir tanto nesse factor T...
Podemos conhecer uma pessoa e na hora a seguir já ser o suficiente para nos fazer falta, assim como podemos demorar anos e anos a nos afeiçoarmos a alguém, ou até esse tal tempo quase incontável nunca chegar a ser o suficiente...
Enfim...chamem-lhe química, telepatia, alquimia ou o que quiserem... mas chamem, porque o que quer que seja existe...e tem força suficiente para se mostrar!!!

Os sentimentos são mesmo assim... têm uma força imprevisível...

terça-feira, 18 de abril de 2006

Um sorriso...



Depois de uma longa noite de sono profundo, acordei. Acordei com vontade de ali ficar, comigo, a ouvir o que o nada tem para dizer. No fundo, a ouvir-me... Assim foi. Escutei um sorriso que vinha não sei de onde, enviado por quem ou com que propósito. Escutei e senti-o. Em mim. Um sorriso como o da criança antes de lhe ensinarem a ser grande. Um sorriso como há muito não sentia.

E é tão bom começar assim o dia...:o)

domingo, 16 de abril de 2006

Cuba - de A a Z

A - Arenas Doradas (o nome do hotel em Varadero). Azul (por todo o lado ;)). Abacaxi branco (fartei-me de comer!!). Água de côco (coqueiros por todo o lado, colhidos na horinha mas a água deixa muito a desejar...:s).
B - Bodeguita del Medio (um símbolo). Banana (muita...ao contrário de outros frutos (tropicais) que não se viam...). Baratas (pois é, também marcaram presença...:s são como um povo que eu cá sei...estão por todo o lado e ninguém sabe como aparecem!!!)
C - Cohiba (bons charutos!! Dizem... ehehe). "Comanding wife" (a nossa mascote... e já estou a coreografar...ehe). Caiaque (nada mau para uma caloira na coisa!!! nenhuma queda!!!;)). Cocó Taxis (amarelinhos, pequeninos... e carotes!!são aqueles triciclos ali da imagem!!)
D - Daiquiri (hummm)
E - Escaldões (inevitáveis)
F - Floridita (que boas sandes ;) o sr E. Hemingway tinha toda a razão...). Fidel Castro (ninguém sabe por onde habita!!!mas marca presença por todo o lado...).
G - Gaivota (que gdes viagens!!e bons mergulhos!:)). Gorjeta ("Please don´t forget a tip for a driver"). Golfinhos (uma experiência fantástica: nadar lado a lado com um golfinho!!! marcante:))
H - Havana (a beleza arquitectónica dos edifícios escondia-se na sua acelerada degradação. A reconstrução é pena não passar de uma miragem na maior parte das zonas da cidade de Havana...).
I - Ilha.
J - Jipe safari (uma aventura, em Varadero, onde me apercebi não só da beleza natural do local como da realidade mais invisível ao olho do simples turista de praia).
L - Lagartos (co-habitavam connosco no resort de Varadero... :s). Leo (um "animador" do resort e um exemplar jogador de polo aquático...:))
M - Merengue. "Mielgas" (por todo o lado!!! Viva o repelente!!!)
N - Negócio (nunca tinha feito tanto negócio na vida, regatear por tudo e por nada e com sucesso!!! ehehe).
O - Omar (um "animador" do Resort). Obsoletos (os carros!!Verdadeiras relíquias em movimento!!!)
P - Praia. Paraíso ;). Pollo (nunca comi tanto frango como nos ultimos tempos...). Piñacollada (hummm). Presidente (o hotel em Havana...q bons peq. almoços:))
Q - Queijo (nas pizzas a horas impróprias, de manhã ao peq.almoço...o queijo rodeáva-nos!!)
R - Rum (com tudo...). Regatear (era a alma do negócio...).
S - Salsa (contagiante...). Sabonetes (pedidos na rua, por todo o lado. Estranho mas real. Os bens essenciais como a higiene ainda são uma miragem em Havana). San Francisco (uma bebida que se recomenda!!!). Suecada (gdes cartadas lançadas!!!). Sementes de melão (com elas se fazem colares de todo o tipo por terras cubanas).
T - Trovoada (uma coisa nunca vista: trovejou durante uma meia dúzia de horas, intensamente, e, praticamente sem um pingo de chuva). Transparência (das águas...lindo!!)
U - Uno (um jogo reconhecido internacionalmente!!!! ehehehe)
V - Vento (nos últimos dias...:(). Varadero (um paraíso como nas imagens de revistas mas que esconde muita pobreza no seu núcleo... quem apenas visita o litoral fica aquém dessa realidade...).
X - Xoffia (ai Anita, Anita!!!)
Z - Zumo naranja (muito....e natural!!!! e....grátis!!!!! ehehe).

sexta-feira, 14 de abril de 2006

De volta...



Estou de regresso. Ainda com as horas trocadas, os sonos adiados mas a música inconfundível no ouvido. Resta-me destrocar as horas, actualizar os sonos, reviver os muuuitos momentos que ficaram parados no tempo e continuar com aquele batuque contagiante que entrou e não quero que saia.

Vou restabelecer o que ainda pode ser normalizado.

Até breve!!

domingo, 2 de abril de 2006


Estou de partida. Aos visitantes deste espaço resta-me dizer que a viagem continua mas por outras margens, cubanas, por sinal...;) Vamos para aquele azulão que a imagem de satélite mostra... :) Serão uns diazinhos de (merecido) descanso mas assim que vier retoma a odisseia, a minha, a nossa... ;o)

Fiquem bem e até breve....



sexta-feira, 31 de março de 2006

"Muito"... pode já ser demais


Hoje percebi que há pessoas que quanto menos souberem melhor. A vida mostra-nos coisas destas, há que saber receber e transmitir a mensagem, ou mesmo emiti-la se formos nós a fonte da mesma, mas tão ou mais importante que comunicar é saber fazê-lo!!! Sim porque não basta debitar meia dúzia de palavras para um alguém que nos ouça... há que saber que palavras e que alguém... se não haveria de ser bonito, todos a falarmos, de tudo, para todos...:p Mas, de facto, outra questão se levanta... tão ou mais importante do que saber receber e devolver a tal mensagem, sem lhe acrescentar um ou dois pontos, é saber guardar o que só a nós nos diz respeito, aquela meia dúzia de sílabas que, não sendo fundamentais para a compreensão da mensagem, apenas lhe acrescentam algo que pode vir a ser alvo de confusão, desentendimento ou pior que isso. Isto também depende (e muito) do ouvinte... a mensagem que transmito raramente é igual à que é ouvida, sofre um complexo processo de interpretação, dependente dos horizontes e da própria maneira de ser, +ou- complexa de cada um...
Porque uma simples frase pode gerar, inesperadamente, um processo de gasto extremo e supérfluo de energia para o nosso cérebro com consequências desconhecidas e também porque a comunicação é tudo (giramos, indiscutivelmente, à sua volta)... nem tudo se deve comunicar, para o bem de todos...
Não se trata, obviamente, de mentir porque nunca há razão para o fazer mas, simplesmente, omitir o que, de facto, pode ser omitido para que não se criem falsas interpretações que podem ser o ínicio, ou o fim, de muita coisa... e também há que não generalizar isto para todas as situações, claro...as "generalizações" são do pior que anda por aí...tal como os "pressupostos" que se constroem como bases sólidas absolutas, aparentemente inabaláveis, a par do "sempre" e do "nunca"...estes são 4 termos gastos na nossa sociedade, de tão utilizados (directa ou indirectamente) que são...

Conhecimento (ou suposto conhecimento) a mais sobre determinado assunto ou área pode gerar sentimentos bem mais feios e lamentáveis. Nada que, na verdade, eu já não soubesse, mas quando o mesmo facto nos aparece diante do rosto de uma maneira relativamente frequente e, quando, apesar de o desviarmos, ele insiste em se fazer notar, alguma coisa, pelo menos, nos está a fazer, nem que seja pensar no assunto... às vezes o demasiado óbvio é o mais difícil de perceber , exactamente por tão óbvio ser...


De maneira que, de hoje em diante, há que tentar separar tudo cada vez melhor... o trigo do joio, o comentário da confissão, o fundamental do supérfluo... (além do vidro, do cartão e do papelão...)...para o bem de todos!!

segunda-feira, 27 de março de 2006

Dia Mundial do Teatro




A vida é a primeira peça de teatro que não permite ensaios... por isso ama, sofre, ri, chora antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos....

(autor desconhecido)




Desculpem, mas hoje, não percebo porquê, não consigo postar imagens...:( As máquinas têm sempre razão mas, neste caso, não percebo que razão ela poderá ter e porque tanto teima... enfim...amanhã pode ser que lhe corra melhor o dia...:p


Dei por mim...

Hoje dei por mim a escrever fitas de fim de curso. A recordar momentos. Breves momentos mas que carregavam em si a força de uma vida. Traziam o fardo de uma preocupação, a alegria de um olhar, a magia de um amigo... revi esse mágico a transformar o preto em cinza, a lágrima no sorriso, a revolta num alívio...
Dei por mim a sorrir sozinha como se o estivesse a rever. O momento, a companhia, a gargalhada... Dei por mim a imaginar uma cena, outra e outra, numa sucessão de imagens aparentemente dispersas, sem sentido, que formavam, no seu conjunto, verdadeiras relíquias cinematográficas dignas de lucrosas bilheteiras. E parece que naqueles breves minutos tudo acontecia, precipitadamente. Assisti ao ínicio, reconheci os actores e a história, previ o desfecho final e guardei. Guardei o bilhete como se ele trouxesse o código de entrada para uma obra. Rara. Minha. Uma obra que a outros nada representa, uma obra que não é lucro, é vida...
Cavalgava eu nestes pensamentos quando fiz uma paragem brusca. Tudo aquilo me soou a estranho. A despedida. Ao final de um ciclo. 5anos que vistos de longe pareciam pouco, tal como alguém avista um castelo lá ao longe, pequeno, que aumenta de magnitude à medida que nos aproximamos e que acaba por se impor, à nossa frente, como uma majestosa muralha. Aproximei-me, então... Como esperado, os 5anos tornaram-se num imponente edifício que ali se tinha construído, à minha frente. Em 5anos cresceram árvores de esperança, brotaram a flor, desenvolveu-se o fruto. Alguns ainda persistem, colho-os todos os dias. Outros caíram. Precipitaram-se. Não contesto porque a natureza faz tudo como tem mesmo que ser e, se caíram, é porque esse seria, inevitavelmente, o seu destino. Nada é por acaso.

Estou eu na recta final deste ciclo que ainda não terminou e já estou a ver o desfecho de mais uma cena...outra. E até ao fim ainda muitas se seguirão, o guião não está escrito e ainda bem. O factor S sempre me cativou. A Surpresa, de cada dia. Muitas reflexões isso me trará e acredito que ainda vou divagar muito no tema... enquanto escrevo relembro e encontro-me, mais um bocadinho, em viagens sucessivas, que não quero mesmo que acabem...:)



domingo, 26 de março de 2006

Encontrar sem procurar...


Se te sentires perdido numa noite assim
Em que estrelas se misturam pelo chão
Com o vento e a poeira
As lembranças e os cansaços
Que te fazem procurar...o teu olhar
Se te sentires perdido numa noite assim
À deriva pelo meio multidão
Sem saber qual é o caminho certo
E o momento de parar....e ouvir a voz do teu coração
Pode ser que encontres no olhar de alguém
O teu mundo perdido
A cor do teu céu...
Uma chama que a lua faz dançar no escuro
Um desejo escondido...
E o que ficou...
Nos teus sentidos...
De alguma canção

Na rua um silencio colado a pele
A noite acende um mundo no teu peito...
E vais talvez mais dentro mais longe do que nunca
Para tentar tocar o fundo com as mãos
Pode ser que encontres no olhar de alguém
O teu mundo perdido a cor do teu céu...
Uma chama que a lua faz dançar no escuro
Um desejo escondido
E o que ficou...
Nos teus sentidos...
De alguma canção

Enquanto te confundes nos gestos loucos a multidão
Enquanto sopra o fogo distante e cresce de mão em mão
Pode ser que encontres no olhar de alguém
O teu mundo perdido a cor do teu céu
Uma chama que a lua faz dançar no escuro
Um desejo escondido
E o que ficou...
Nos teus sentidos...
De alguma canção

De mão em mão, Mafalda Veiga



sexta-feira, 24 de março de 2006

Um grande investimento...

Imagina que existe um banco que adiciona à tua conta, todas as manhãs, 86400 euros. Esse estranho banco, ao mesmo tempo, não transfere o teu saldo de um dia para o outro: todas as noites apaga da tua conta o saldo que não gastaste...

Que farias?

Imagino que retirarias todos os dias a quantia que não tinhas gasto, não?

Pois bem... imagina então que esse banco está mesmo ao nosso dispor todos os dias e chama-se... TEMPO!!!!

Todas as manhãs esse banco adiciona à tua conta pessoal 86400 segundos e todas as noites esse mesmo banco retira da tua conta e dá como perdida qualquer quantia desse saldo que não foi transformado em algo proveitoso...

Se não utilizas o teu saldo diário só tu tens a perder, não há uma segunda hipótese de utilizar o que sobra...

De facto dá que pensar esta analogia... recebi-a no meio de uns quantos e-mails que nos enchem a caixa de entrada diariamente, mas este dá que pensar e se o fizermos concluimos facilmente que esta parece ser a única conta "bancária" que contraria as leis da matemática, economia e afins...

quanto maior o gasto, maior o lucro...:o)


quinta-feira, 23 de março de 2006

Significados (I)


Saudade...

é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer novamente e já não consegue...