quarta-feira, 5 de julho de 2006

Acordes da vida...


Porque é que uma música pode dizer TANTO ou tão pouco ??? Ou, mesmo não sendo a música, a simples estrofe, o acorde ou a sonoridade...

Porque é que há acordes que nos lembram pautas inteiras, carregadas de um P de Passado que ali ficou preso e dali mais não sai? Ou retalhos de um futuro que avistamos sem o ver, que sentimos sem o saber ou pintamos sem cores ter... ? São estrofes, meia dúzia de palavras, que carregam o peso do momento, da pessoa, do odor, da voz, da frase, do gesto, da cor, do dia, do local... transbordam o tanto que têm, ou o tão pouco que não têm, ali... Naquele som...
E ninguém o tira, ninguém o alivia...ninguém desfaz aquele nó, aquela corda apertada que segura a nota, o acorde, a melodia e o momento...Ninguém...

Ninguém mesmo??!!

15 comentários:

Anónimo disse...

Uii...nem sabes como gostei deste post! :)
(suspiro)

Um beijinho doce para ti*

neu disse...

A mesma música ao ser ouvida por pessoas diferentes, também é sentida de formas diferentes... ora provoca sorrisos, ora causa lágrimas... é o mundo mágico dos sentidos: sabores, cheiros, toques, imagens, sons.

Gostei de entrar nesta odisseia! Parabéns!!!

:)****

Notas disse...

O que seria da minha vida sem música... Eu, uma fanática por música, desde as minhas óperas até aos Strokes... lol

A minha vida é uma autêntica banda sonora, imagina se não existisse música?? (Por falar nisso, preciso de um mp3 player novo!! :P)

Bjinhos*

Marisa disse...

Mais um daqueles momentos de êxtase em que me pergunto, como é possível? Como consegues encantar dessa forma? Bom la está uma pergunta que axo que não tem resposta...
Sem dúvida... a música tem muitos porquês! Muito por onde questionar! Ela toca-nos de um modo tão surpreendente, e no entanto tão unico, que se torna dificíl perceber como, porquê...
Deixemo-nos então ficar feliz pela sua existência...

Beijinhos grandes
Marisa

Koala disse...

ai musica, musica... essa tonta que não nos deixa ouvi-la sem que flashs nos venham à cabeça. Para mim ela constitui gavetas metaforizadas que, dentro delas, há memórias atoladas. Muitas delas já as tinhamos dado como extintas, mas ai vem a corda, o acorde, o tom, o verso... que faz saltar de novo "aquela" sensação. Tanto abenço-o a música, como a amaldiço-o por isso...

Abraço

Koala disse...

(a última linha esta confusa... tenho os meus dias :)))

Diafragma disse...

Dos mais bonitos posts.
ps: uma coisa é certa. Os músicos são uns "manipuladores". Usam conscientemente os seus conhecimentos para nos fazer subir ao cé umas vezes, e afundar-nos em mágoas outras.

Anónimo disse...

Realmente é deveras encantador presenciar a sublime melodia com que nos encanta uma qualquer diva da música.
E nem sequer temos de ir muito longe, basta olharmos à nossa volta, e num breve suspiro como uma suave brisa fresca de verão, absorver toda uma geração de incontornáveis nomes daqueles que nos tocam lá no fundo, no âmago da nossa existência...Ágata, Rute Marlene, Tonicha, Ana Malhoa (espaço de interactividade com o leitor: coloque aqui a sua cantora pimba preferida -> "_________")
É giro como com meia dúzia de palavras pomposas se faz um texto (este) que afinal não tem nada a ver com os suspiros gerais! ehehe
Get Real!

Sophie disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Sophie disse...

P/ musician:
O teu blog é uma merecida homenagem a este mundo musical...continua que eu gosto de te ir lendo e ouvindo...:)
Beijinho

P/ neu:
Indiscutivelmente verdade...e que sensações...
Benvindo(a) a este cantinho na blogosfera e volta sempre:)
Bjinho


P/ nimrod:
E viva os Strokes... até eu já os saquei e ando a ouvir... ehehe
Então e um "commanding wife", não vai?? ehe
beijinho nimrod... qd é q há praia com o pessoal? :)

P/ marisa:
há porquês que nem merecem resposta....tantos!!!
Fiquemo-nos em ttos casos pela magia de não saber e apenas deixarmo-nos levar por ela...até onde?!! Simplesmente...até!!! o resto logo se vê...
Beijo ninita:)


P/ koala:
Concordo contigo... é uma dualidade forte... há que tentar tirar partido das duas, reconhecendo a sua existência:)
Beijinho

P/ diafragma:
Serão os musicos uns manipuladores, ou nós uns invasores, que ocupamos sem pedir a música por eles criada, ocupamo-nos dela e enchemo-la de sentidos e momentos nossos... enfim...dá p se ver dos dois lados... o que interessa é q a preenchemos de uma maneira diferente de todos os outros e tornamo-nas um bocadinho nossa, sendo deles...:)
Beijinho e bom regresso ao trabalho:)


P/ anónimo:
Não me referia ppmente à "sublime melodia com que nos encanta uma qq diva da música", porque a melodia pode ser cantada por uma fabulosa diva e nada representar...qt à tal "geração de contornáveis nomes que "nos" tocam lá no fundo, no âmago da "nossa" existência"...acredito q haja muito boa gente por esse Portugal com grandes momentos transmitidos pela sonoridade de um "pimba" ou algo q o valha...enfim... esta música a que me refiro é uma outra, tocada pelos mesmo alfabeto musical que esse "pimba" mas que é apenas diferente na leitura q faço dela... qt às palavras ditas "pomposas", qualquer um as pode escrever, até tu as escreveste,meia dúzia de linhas acima...a questão não está no ser ou não ser pomposo, mas no que transmite...palavras pomposas, tal como qq palavra, leva-as o vento,... o resto, aquele resto que vale mais do que tudo fica, e esse é q conta...

Dedica-te mas é à escrita ...não seria uma boa ideia??!!eheheh assim conseguias-te ir desfragmentando e compreendendo-te melhor, a ti e aos outros...
enfim...
(desculpa-me se estiver errada, e se já o fazes, mas sinceramente, e por experiência própria, dá bastante resultado...:p)
Fica bem.
Bjitux

Anónimo disse...

Pq as músicas nos tocam ou deixam de tocar?
O gene é egoísta.
Procuramos em tudo um reflexo de nós mesmos (real ou idealizado, passado ou futuro).
E como cada um de nós é especial na sua unicidade irrepetível, mas iguais a tantos outros, encontramos nos que partilham publicamente a sua vida, numa canção, num livro, num poema, um bocadinho de nós que procuramos agarrar. Porque a busca não termina em nada nem ninguém. Começa e acaba em nós mesmos. Encontrá-lo é abrir portas a que o mundo e os outros se possam revelar em nós.

E quanto ao meu homónimo anónimo, ele que traduza as melhores canções das divas, as melhores baladas romanticas para a velha língua lusitana, e verá grandes semelhanças com a música popular portuguesa de baixa qualidade técnica (pimba), A culpa é afinal de Camões.

Anónimo disse...

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