
Porque é que o coração não consegue ser educado?
Não dá para perceber...
Espreita por todo o lado, quando encontra vê o invisível, escuta o inaudível, esgravata tudo e pensa que descobre, procura mais, e até se esconde quando o procuram... vê gargalhadas em simples sorrisos, cria complexas teorias em simples factos, brota razões sabe-se lá de onde que nem a razão convencem. A ela não mas a nós sim...Conversa connosco e parece que nos convence. Perdão, convence-nos... Avançamos, amparados, distraídos, tudo gira à nossa volta, e nós à volta dele...as borboletas invadem-nos, fazem aquela comichãozinha saborosa no estômago, é primavera no inverno e sonha-se a meio do dia... De tão bem que parecemos avançar, tropeçamos, os dois... foi a ilusão que empurrou, quase sempre assim é...criou-nos robustos castelos em terrenos arenosos... E depois? E depois da queda? Levantamo-nos? Amparamo-nos? Sim, mas nós levantamo-nos primeiro, o coração depois... Dizemos que já passou e ele diz que não... Damos-lhe razão, até um dia em que o mestre Tempo lhe volta a ensinar tudo do início, tim tim por tim tim... desde o verbo sorrir, conter, esconder, mostrar, acalmar, respeitar,até ao respeitoso e díficil amar... Até parece que aprende. Até parece que aprendeu...
Não dá para perceber...
Espreita por todo o lado, quando encontra vê o invisível, escuta o inaudível, esgravata tudo e pensa que descobre, procura mais, e até se esconde quando o procuram... vê gargalhadas em simples sorrisos, cria complexas teorias em simples factos, brota razões sabe-se lá de onde que nem a razão convencem. A ela não mas a nós sim...Conversa connosco e parece que nos convence. Perdão, convence-nos... Avançamos, amparados, distraídos, tudo gira à nossa volta, e nós à volta dele...as borboletas invadem-nos, fazem aquela comichãozinha saborosa no estômago, é primavera no inverno e sonha-se a meio do dia... De tão bem que parecemos avançar, tropeçamos, os dois... foi a ilusão que empurrou, quase sempre assim é...criou-nos robustos castelos em terrenos arenosos... E depois? E depois da queda? Levantamo-nos? Amparamo-nos? Sim, mas nós levantamo-nos primeiro, o coração depois... Dizemos que já passou e ele diz que não... Damos-lhe razão, até um dia em que o mestre Tempo lhe volta a ensinar tudo do início, tim tim por tim tim... desde o verbo sorrir, conter, esconder, mostrar, acalmar, respeitar,até ao respeitoso e díficil amar... Até parece que aprende. Até parece que aprendeu...